terça-feira, 15 de julho de 2014

"Um GURU pra chamar de seu"
Como diria um conhecido jornalista ‘É UMA VERGONHA’ toda a sorte de comércio que tem sido feito em cima da tão incompreendida, mas absurdamente procurada “INICIAÇÃO”. Eu mesmo sou constantemente inquirido sobre o tema:
Quando o Senhor vai fazer uma Iniciação? Vai abrir uma turma? Quanto custa? Posso participar?
Dígnos, nunca ‘iniciei’ quem quer que fosse, e JAMAIS PODERIA FAZE-LO!
Na verdade não me entristece, apenas me desaponta o grupo crescente de pessoas que se aproximam da ARTE, e da MAGIA em geral e, depois de um estudo mediocre (mediano), são logo iludibriadas pelas ‘Mestres’ de plantão, pelos ‘Gurus’ da última hora e ‘Guias’ da moda. Pessoas com a capa da sabiência mas o coração profano.
Por uma módica quantia, Frateres, os Senhores podem ser ‘Iniciados’ na Escola X ou na Tradição Y. Podem colocar uma roupinha colorida com um capuz preto e parecerem misteriosos em suas fotos no Orkut e Fecebook. Você, digna Soror, pode dizer-se aos seus amiguinhos que és um Bruxa das Galáxias, Uma Druida genuína ou um Matriarca dos píncaros. Tem pra todos os gostos, cores, vertentes e valores sem prazo de validade e pagamento suavemente divididos no cartão. Pode fazer sozinha se sentindo uma Pop-Star em carreira solo, e até em grupos em pacotes de viajem, na maionese é claro...
Nunca, jamais, alguém poderia realmente conceder uma Iniciação a outrem.
Fui partícipe de várias organizações seculares de ocultismo. Conheço de perto, visto que estudei por anos o sistema, a substância e a filosofia destas organizações. Não começamos ontem como disse uma certa 'coluna da moral e dos bons costumes' de uma certa ‘tradição’. E é justamente tendo por base essa experiência que posso lhes afirmar que:
Iniciação é algo tão íntimo, elevado, espiritual e profundo que qualquer encenação no sentido de concede-la é, quando tanto, um ato simbólico do que AINDA está por ser conquistado.
(Favor, releia o parágrafo anterior)
Quero dizer com isto que não é porque uma espada foi colocada sobre sua cabeça, um manto sobre seu corpo e um título sobre seu ego que és verdadeiramente um INICIADO.
Fraternalmente,
.Caciano Camilo Compostela.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Publicado pelo Ven.´.  Irm.´. Gilvane Ferreira Garcia
- UM POUCO DE HISTÓRIA DA MAÇONARIA MISTA -
Muitos IIr.'. pertencentes a tradicional Maçonaria “masculina”, desconhecem, por não ser divulgada, a existência real da Maçonaria “Mista”, onde são aceitos homens e mulheres.
Aqui no Brasil existem Potencias Mistas tais como a Grande Loja Maç.'. Mista do Brasil, Grande Loja Arquitetos de Aquário (GLADA), Federação Brasileira “O Direito Humano”, estas as mais conhecidas, que possuem Lojas em vários estados do Brasil, como em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, etc (nas capitais e interior).
A Co-Maçonaria ou Maçonaria Mista, floresceu no último quartel do século passado como um ramo mais moderno da árvore secular pela Maçonaria, cujas raízes desde o final da antiguidade clássica, atravessaram toda a idade e os tempos modernos para se constituírem em nossos dias na admirável instituição propulsora do progresso humano, que ora conhecemos.
A fundação da Co-Maçonaria se deve, sobretudo, à colaboração de dois abnegados pioneiros da missão que à Maçonaria cumpre desempenhar no mundo e que desejavam ampliar e completar essa atuação Maçônica, pela admissão de mulheres nas Lojas Maçônicas. Um desses dois pioneiros foi o Dr. George S. Martin, maçom da mais alta graduação e projeção, que foi o conselheiro e inspirador constante da organização da Ordem da Maçonaria Mista “LE DROIT HUMAN”, em virtude de seu conhecimento e experiência do trabalho.
Outro elemento não menos importante da organização da Ordem foi a sua fundadora a Sta. Maria S. Deraismes, cuja iniciação dentro de uma oficina aberta masculina, veio facilitar a extensão, a outras mulheres, dos privilégios da iniciação maçônica.
Foi a conjugação dos esforços desses dois grandes pioneiros, Ir.'. George S. Martin e Sta. Maria S. Deraismes, que permitiu a organização vitoriosa da Co-Maçonaria.
O Ir.'. George S. Martin, juntamente com todo um grupo de entusiasmo da causa de emancipação feminina, vinha lutando durante muitos anos, pela admissão das mulheres nas Lojas Maçônicas sem conseguir porém realizar esse desideratum, porque a ele se opunham os preconceitos da maioria dos IIr.'. da época. Isto era tanto mais impressionante, quanto a Maçonaria que então, na França, se achava empenhada em luta, praticamente, por sua sobrevivência contra a intolerância clerical. Vinha contando com a colaboração entusiástica de todo um grupo de oradoras e escritoras francesas, que se uniam aos maçons e por estes eram aceitas como colaboradoras e defensoras de ideais maçônicos, porém sem querer admiti-las em suas oficinas.
Entre essas colaboradoras femininas saídas em defesa da Maçonaria, contra a intolerância religiosa, destacava-se, particularmente como oradora e escritora de artigos pela imprensa, a Sta. Maria S. Deraismes, dama da sociedade francesa, de uma família dotada de amplos recursos, que rompendo com o ambiente geral da sociedade da época, se consagrara à defesa dos ideais maçônicos. Com esse fim realizava constantes conferências em sessões públicas, na sede da Maçonaria francesa, e campanhas pela imprensa que a tornavam alvo das mais violentas represálias por parte dos elementos reacionários da igreja.
Existia nessa época, uma entidade denominada Grande Loja Escocesa de França, formada por várias Lojas que se haviam separado do Grande Oriente de França, e em cujas assembléias o Ir.'. Martin e seu dedicado grupo de colaboradores feministas, favoráveis à admissão da mulher, vinha constantemente propondo o ingresso delas nas Lojas Maçônicas, sem conseguir alcançar esse objetivo.
Uma das Lojas filiadas a essa organização, a Loja “LES LIVRES PENSEURS”, tendo como sede à pequena localidade de Pecq, situada na Normandia, deliberou romper com os preconceitos que impediam o ingresso da mulher na Maçonaria, resolvendo iniciar solenemente uma mulher, especialmente escolhida, dando ao ato a maior publicidade e repercussão possível, inclusive, convidando a participar dos trabalhos membros e representantes de toda as demais Lojas Maçônicas. Para receber a iniciação, elegeram a Sta. Maria S. Deraismes, em reconhecimento ao seu abnegado trabalho de defesa dos ideais maçônicos, na sociedade de então.
A cerimônia teve lugar em presença de grande número de maçons, no dia 14 de Janeiro de l882, sendo a Sta. Deraismes iniciada pela manhã, e por comunicação no mesmo dia, aos graus de Comp.'. e de M.'., recebendo então a insígnia deste último grau. Em seguida, realizou-se um banquete maçônico e depois uma grande reunião na Loja, durante a qual o novo membro da Ordem foi saudada com entusiasmo pelos mais expressivos representantes maçônicos presentes, tendo a Sta. Deraismes respondido em vibrante discurso, declarando aceitar os deveres e estar pronta a exercer todos os direitos, resultantes da investidura que recebera.
O Ir.'. George S. Martin, que assistira à iniciação da Sta. Deraismes, estabeleceu junto a esta uma colaboração constante visando facilitar o objetivo comum de ambos, que ora, a de formar uma nova obediência maçônica compreendendo homens e mulheres.
A Sta. Deraismes, passou a realizar o seu apostolado junto as suas amigas e conhecidas mais destacadas, da campanha de defesa da maçonaria e, com o auxílio do Ir.'. George S. Martin, assim foi iniciando e instruindo gradualmente, como maçons durante os anos que se seguiram a sua própria iniciação na Loja “LES LIVRES PENSEURS”. Esse procedimento foi demorado porque essa Loja depois de iniciar a Sta. Deraismes, tendo tido a sua carta suspensa pela sua Grande Loja, resolveu pela maioria de seu quadro renunciar à tarefa, que para si havia escolhido, de admitir a mulher na Co-Maçonaria, ficando assim a Sta. Deraismes como única mulher iniciada em Loja, em França.
Em 4 de Abril de 1893, porém já havia um número de mulheres perfeitamente instruídas pela Sta. Deraismes; com a colaboração do Ir.'. George S. Martin, já alcançara número suficiente de membros para que pudesse fundar a primeira Loja Maçônica Mista, a Grande Loja Simbólica Mista Escocesa de França, “LE DROIT HUMAIN”, (O Direito Humano) da qual se destacou como exemplo de obreira da mais alta conduta moral, a Sta. Deraismes foi a primeira Grã Mestra. Infelizmente, o estado de saúde desta abnegada pioneira da Co-Maçonaria, não lhe permitiu permanecer muito tempo à frente da Ordem, pois no ano seguinte veio a falecer.
O Ir.'. George S. Martin, como Grande Orador da Ordem, permaneceu auxiliando e aconselhando a sua substituta a Sra. Marie Martin, que exerceu o cargo de Grã Mestra com alta distinção e dignidade, até o ano de 1914.
Em 1900 essa nova Grande Loja, tendo em vista a extensão que ia tomando o trabalho da Maçonaria Mista em outros paises, achou conveniente trabalhar também nos altos graus e assim, com o auxilio de IIr.'. possuidores do Grau 33, do Rito Escocês, a Grande Loja Simbólica foi elevada a Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito, como única entidade diretora e administradora da Ordem em todo o mundo. Hoje a Co-Maçonaria existe em quase todos os paises.
A Ordem foi organizada de acordo com as Grandes Constituições do Rito Escocês Antigo e Aceito, e as leis e princípios dos Supremos Conselhos adotados na reunião dos Supremos Conselhos do Rito Escocês Antigo e Aceito, na convenção de Lausanne de 1875.
A Ordem nos vários paises conforme o número de Lojas, é constituída por Federações Nacionais e Jurisdições Nacionais. Estas Últimas dependendo mais diretamente do Supremo Conselho e as Federações gozam de mais autonomia, de acordo com os regulamentos gerais por elas elaborados e aprovados pelo Supremo Conselho.
No Brasil a Ordem teve início em 1919 com a fundação de Uma Loja no Rio de Janeiro, sob a denominação de ANITA GARIBALDI, que não consegui firmar. Em meados desse ano fundou-se depois no Rio de Janeiro a Loja ISIS Nº 651, que é a Loja Mãe de todo o trabalho no Brasil e da qual só existe, atualmente, um dos fundadores, o M.'.I.'. e P.'. Ir.'. Aleixo Alves de Souza, 33º.
Em Janeiro de 1920, ingressou na Ordem o nosso M.'.I.'. e P.'. Ir.'. Lourenço de Matos Borges, 33º, e em 1923, o nosso M.'.I.'. e P.'.Ir.'. Aleixo Alves de Souza foi nomeado Delegado do Supremo Conselho para o Brasil, cargo que ocupou até 1925, época em que tende se filiado à Ordem, o M.'. I.'. e P.'. Ir.'. Paulino Diamico 33º , o Ir.'. Aleixo propôs que lhe fosse transferido o encargo do Delegado do Supremo Conselho, em vista de sua mais alta graduação Maçônica.
O nosso M.'.I.'. e P.'. Ir.'. Diamico exerceu essas funções desde 1925 até 1930, época em que se demitiu do cargo sendo novamente nomeado para exerce-lo, o M.'.I.'. e P.'. Ir.'. Aleixo Alves de Souza que foi substituído um ano depois pela Ir.'. Blanche Guetty que demitiu em 21938.
Em 1945, tendo o Supremo Conselho de Paris abatido colunas em virtude da ocupação na França pelos alemães, o trabalho da Co-Maçonaria, em todo o mundo foi restabelecido pela constituição de três Supremos Conselhos, com sede respectivamente em Londres, Lakespur, nos Estados Unidos e em Adyar, Madrasta, Índia.
Nessa ocasião o nosso M.'.I.'. e P.'. Ir.'. Aleixo Alves de Souza, foi novamente escolhido para Delegado da Ordem no Brasil, pelo Supremo Conselho estabelecido nos Estados Unidos.
Finda a guerra, os três Supremos Conselhos que haviam dirigido os trabalhos durante as hostilidades, decidiram abater colunas para reconstituição do Supremo Conselho de Paris, a quem, como anteriormente, caberia a direção geral da Ordem Mista no mundo inteiro. Dois anos depois foi realizada em Paris uma grande Convenção da Ordem, que alterou a sua constituição, passando a Ordem a ser regida pela atual constituição de 1947.
Entre 1923 e 1927, fundaram-se várias Lojas nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro e, em 1928 foi fundado o Soberano Capítulo Rosa Cruz Amisade nº 82, ao vale da Capital Federal. No ano seguinte as Lojas da Jurisdição fundaram a Federação Brasileira do Direito Humano, tendo como Presidente o M.'.I.'. e P.'. Ir.'. Paulino Diamico, 33º, representante do Supremo Conelho, como Gr.'.Secr.'. a M.'.I.'. e P.'. Ir.'. Maria Adelaide Soledade Lopes, 33º e Gr.'. Secr.'. Adjunto o Resp.'. Ir.'. Lourenço de Matos Borges, 33º .
Em 1935, com o fechamento da Maçonaria no Brasil, a Federação abateu colunas, permanecendo em atividade apenas duas Lojas na Capital Federal.
Em 1963 veio a Federação Brasileira “O Direito Humano” a ser restabelecida em Convenção Nacional, realizada em Agosto desse ano, sendo solenemente inaugurada por ocasião da Visita ao Brasil do M.'.I.'. e P.'. Ir.'. Charles Cambillard, 33, Sereníssimo Grão Mestre da Ordem Maçônica Mista Internacional, “O Direito Humano”.
A direção da Federação Brasileira ficou constituída de seu Presidente M.'.I.'. e P.'. Ir.'. Aleixo Alves de Souza, representante do Supremo Conselho, do Grande Secretário o M.'.I.'. e P.'. Ir.'. Lourenço de Matos Borges, 33º , do Grande Tesoureiro o Ir.'. João Conrado de Castro Ponte, 33º e do Grande Secretário Adjunto o Ir.'. Ulisses Riedel de Resende, 30º.
Daí em diante, surgiram outras Potencias Mistas as quais, foram relatadas no início desta pesquisa.
Ir.'. José Carlos Lopes - M.'. I.'. - Or.'. de Curitiba - PR

sexta-feira, 11 de julho de 2014

A beneficência na visão Maçônica
(publicado pelo Irm.´. Gilvane Ferreira Garcia)

A Maçonaria é considerada como uma organização filantrópica porque não visa a obtenção de lucro, ao contrário, suas arrecadações e seus recursos se destinam à beneficência e à busca do bem-estar do gênero humano.
No Tronco de Beneficência, ato litúrgico obrigatório nas Sessões Maçônicas, são arrecadados óbolos para fins caritativos. Originalmente ele foi criado na Igreja Católica pelo Papa Inocêncio III como uma caixa nas entradas das igrejas cujo valor era destinado aos pobres.
Nas antigas “guildas” era costume recolher contribuições dos que podiam ofertá-las, para socorrer os congregados, às viúvas, órfãos, inválidos e servia até para defesa judicial dos membros. Essa tradição passou à Maçonaria. Essa ajuda era praticada principalmente entre os seus membros, pois muitos deles morriam jovens deixando desamparados viúvas e filhos. Apenas no inicio do séc. XX, a Maçonaria brasileira começou a competir com as Igrejas em matéria de caridade a Profanos.
Apesar da Maçonaria ser uma entidade filantrópica, não se considera que ela exista apenas por causa da Solidariedade e da Beneficência. Ao contrário, a solidariedade e a beneficência é que são consequências do aperfeiçoamento do maçom, que “foi criado para as boas obras”, numa visão possivelmente herdada do protestantismo. O socorro aos necessitados faz parte dos juramentos e compromissos de todo maçom.
Em outras palavras, a maçonaria considera a beneficência como uma das principais virtudes que o homem deve praticar, mas a beneficência não constitui a principal finalidade da Maçonaria, sendo apenas consequência natural das doutrinas que ensina. O objetivo principal de uma Loja Maçônica consiste no aprimoramento moral e intelectual de seus Obreiros, em busca de realização da "Grande Obra", que é a transformação de pessoas comuns em pessoas espiritualizadas, com um estado superior de consciência e sentimentos nobres. Há muitos séculos os Maçons se reúnem não com a finalidade de exercer a caridade, mas para procurar a verdadeira luz. Para isso, a Ordem busca de um lado facilitar a procura da Verdade e, do outro, ensinar o duro e penoso trabalho do desbaste da Pedra Bruta.
Embora a Maçonaria americana compartilhe deste objetivo de aperfeiçoamento dos seus membros, que é a tónica da Maçonaria mundial, ela dá grande importância à filantropia, considerando-a como polo essencial da sua atividade, diferente da Maçonaria continental europeia, que considera a filantropia importante, mas não com o nível de essencialidade dado pela Maçonaria dos EUA.
Essa vertente filantrópica predomina de tal forma na Maçonaria americana que ela, apesar de contar com muitos membros ilustres, não tem se preocupado em exercer influência relevante nas esferas de poder político daquele pais. Historicamente, a sua atividade filantrópica foi sustentada pelo grande fluxo de novos elementos ocorridos até a década de 1960, quando se chegou a 4 milhões de maçons naquele pais, levando a outra caraterística distinta da Maçonaria americana, que é a existência de várias Lojas com centenas e até milhares de membros, mas com poucos efetivamente ativos.
Após aquela década, houve progressivamente uma grande redução na quantidade de maçons, acompanhando a mudança global do comportamento da sociedade de menor tendência a filiações em entidades associativas, chegando atualmente a cerca de 1,5 milhões de maçons. Isto tem gerado a necessidade de fomentar o aumento da quantidade de iniciações de novos membros e de assegurar suas rápidas progressões em novos graus, como forma de continuar financiando a atividade filantrópica.
Na Inglaterra a filantropia também tem uma grande importância, mas, diferentemente dos EUA, as principais contribuições são feitas por uns poucos irmãos muito abastados.
Alguns críticos apontaram que existiu em algumas épocas, particularmente nos países católicos, uma dedicação a obras de caridade aparentemente com o objetivo de ganhar simpatia para, através disso, implementar os objetivos de propagação e a aplicação dos princípios sociais maçônicos. Este método foi abertamente rejeitado pela Maçonaria dos países latinos e por muitos Conselhos Supremos do Rito Escocês Antigo e Aceito. Este método foi também repudiado pelas maçonarias germânicas, britânicas e americana. A desconfiança que hoje existe em relação à atuação da Maçonaria se deve ao fato de ao longo do tempo ela ter defendido princípios humanistas que serviram de base para alguns movimentos revolucionários. Realmente, a Maçonaria sempre pretendeu ser uma associação benéfica e progressista, e, por isso, em alguns momentos, participou ativamente de movimentos nacionalistas, como exemplo no Brasil, a independência e a proclamação da República.
Concretizou-se no dia 10/07 o aluguel de uma casa, que após reformas abrigará o novo Templo da Loja Fraternidade e Paz N.4. A casa está situada no bairro Vasco Pires (Areal). A mesma necessita de amplas reformas, até que se torne apta a receber uma Loja Maçônica. Com a efetiva ajuda de todos os obreiros, estimamos uns 20 dias até a conclusão da obra. Agradecemos a todos os irmãos que não mediram esforços para a concretização de tal projeto. TFA